segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Voltei Recife...

e não foi a saudade da cidade, mas sim a os amigos que nos trouxe pelo braço!

Tem alguma coisa melhor que reencontrar o pessoal das antigas? Aqueles da época do colégio, que estavam sempre por perto mas que a vida se encarregou de separar? Eita tempo bom... Ai como sinto tão velha falando isso, credo!

Esse fim de semana foi o casamento de um casal de amigos, que agora moram em Brasília, e para o acontecimento (sim porque casamento de gente que namora a quase 15 anos é acontecimento, quase um fenômeno! Hehhe) veio um pessoal muito bom. Isso sem contar a festa que foi ótima! De quebra ainda descolamos abrigo em Montreal para a hora que chegarmos, é um conforto saber que já teremos outros amigos queridos nos esperando lá! Foi ótimo também encontrar com filhos e sobrinhos de todos eles, o mais velho já está com 6 anos! Lembrar que eu peguei ele no colo bebezinho... Idosa toda eu!

Lady Lu na balada!
Já que íamos para Recife aproveitei para ir mais cedo e ficar um pouco mais com a minha mãe, que está toda chorosa desde que soube que os vistos chegaram e que agora é para valer. Fizemos uns passeios só nós duas, fofocamos muito, Mama Lu até que se divertiu... Entre um resmungo e outro sobre “parem de inventar história de ir para o Canadá!”, “Não quero meus netinhos longe, eles vão falar Francês e não vão me entender...”, tomamos alguns birinights. Tudo corria bem até que ela se encontrou com a mãe desse amigo nosso que já imigrou. Claro que o assunto das duas foi parar em Quebec e aí danou-se! “Eu queria que eles voltassem, não que carregassem mais gente para lá!”, “Está achando ruim agora, vai piorar. Espere só para ter que falar tchau para o seu neto no aeroporto”.

Eu sei, é de partir o coração... Mas realmente espero que a gente possa se ver uma vez por ano, um ano a gente volta pro Brasil, e no outro as sogras vão para lá. E com esse visto especial para pais dá para ficarem lá quanto tempo quiserem. Não é o ideal, mas já é mais do que eu via a minha avó morando em Recife e ela em São Paulo... Vai dar tudo certo, eu sei. É só esse momento de separação que a coisa complica.

Bom, Recife foi 10 e o casamento 1000! Agora vamos combinar para nos encontrarmos todos na Disney com os meus sobrinhos!

Toca pra frente que a data da imigração tá chegando! 
Tereza 

3 comentários:

  1. Vá se preparando para a despedida, viu Tereza!!!
    É cruel demais. Passei por isso quando minha irmã foi pra Ville de Québec em 2008 com o marido e a filhinha (com 6 aninhos na época).
    Na hora do embarque, parecia que eles estavam entrando na câmara de gás...rs! Minha Mãe chorou copiosamente abraçada com a sogra de minha irmã. Eita sangue latino!!
    Meu Pai, que não era de chorar, parecia uma criança. Eu fiquei o tempo todo do lado dele receosa dele passar mal.
    Depois de algumas horas, o sangue latino parou de ferver e eles se recomporam.
    A partir daí, meu Pai não foi mais se despedir da minha mana, qdo ela vinha de férias. Tadinho! Ficou traumatizado.
    Enfim, nós teremos que passar por esta mazela...
    Beijo Grande!!!
    Nilian


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  2. Ai meninas, duas vezes já que teve chororô no aeroporto mas meus pais não se acostumam. Sei que vai ser dificílimo de novo. Eu sempre passo no raio-x soluçando. Mas fazer o quê?! O jeito é torcer pra viagem passar logo e ligar do skype no outro dia pra mostrar que tá tudo bem.

    Dessa vez vou deixar o skype instalado até no computador dos sobrinhos. Sentiu saudade da titia, clica no telefoninho verde. E vamo que vamo!

    Essa abertura de horizontes não faz mal pra ninguém. Agora o difícil é fazer a minha mãe entrar no avião. Se eu não vier, tô perdida... vc tem sorte que a sua vai! :)

    Beijinhos!

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  3. Nilian, lá em casa é um misto de sangue latino com herança italiana e senso de união familiar nordestino! Só faltava ter uma mãe judia pra completar o quadro. Pense num desespero pro povo não se dispersar... Minha mãe que normalmente já é a drama queen quando junta com a minha sogra que não tá tão atrás assim, viram um caos! Vai ser muito skype no coco viu...
    Mas tem que lembrar daquele visto especial para pais e avós, que se quiserem dá pra ficar até 10 anos lá, duvido que alguém chez nous faça isso mas pelo menos uns 6 meses quando for para ter netinhos, acho que rola.
    Convence ela Dea! Chantagem com os netos é a melhor! hehee

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