domingo, 17 de novembro de 2013

Bobó de Camarão? Vem que a gente tem!

Queridos leitores, depois do grande sucesso no nosso primeiro evento, muitos elogios e váaarios pedidos de continuação, decidimos dar seqüência ao projeto! 
Dessa vez a parceria com o Café Nomad Station fará de estrela da festa um dos clássicos baianos, o maravilhoso Bobó de Camarão!
Então fica combinado?! Sábado que vem (23/nov) à partir das 11h, espero todos vocês lá!

Tereza

domingo, 10 de novembro de 2013

Volta ao Biodôme

Gente esse é só para complementar os posts do Biodôme. 

Eu tinha comentando aqui do ecossistema da Maple Forest Érablière que muda conforme as estações do ano. 

A primeira vez em que estive lá estava tudo bem verdinho, no auge do verão. Mas esse mês fui novamente com a Francization e aproveito para mostrar para vocês como estava no começo do outono.



O castor estava tímido e não quis aparecer dessa vez..
Essa bolinha aí na árvore é um porco espinho


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sábado, 9 de novembro de 2013

Primeiro acidente em solo quebecois

Eram umas 20h de pouca e eu ainda ia começar a fazer a janta. O marido nesse dia só chegaria em casa depois das 21h, então não tinha para que correr.
Fui lavar umas coisas que estavam na pia, entre elas um copo comprado no Dollarama. E não é que o fdp quebrou na minha mão?! Quem manda querer economizar?! 
Para falar a verdade nem senti dor, fiquei foi impressionada com a quantidade de sangue que começou a correr. Eu sei que corte na mão é assim mesmo, já tive vários dentro da cozinha mas olha, mas esse foi especial.
Eu tava sozinha em casa, corri pro banheiro e joguei papel higiênico para cima e fiquei apertando com a mão acima da cabeça pra estancar, demorou mas começou a diminuir.
No dia.
Daí quase ligo pro 811, um serviço de atendimento médico por telefone digamos assim. Se você não estiver se sentindo bem, se tiver alguma dúvida, precisar de ajuda relacionada à saúde, eles dizem para sempre ligar para lá antes mesmo de ir até à uma clínica. Mas nessa hora confesso que fiquei com medo de não entender nada do que eles diziam, imagina a quantidade de vocabulário que eu ia precisar!
Daí corri para a farmácia mais próxima mesmo, ao vivo fica mais fácil de entender.
Chegando lá quem me atendeu foi a farmacêutica, que disse que achava que não precisa dar ponto e que se o ferimento voltasse a sangrar ou a cor começasse a escurecer (não sou da área de saúde mas isso é a famosa gangrena, certo?) só aí eu deveria ir à um hospital!
Esse é o tipo da coisa que ainda vai demorar para eu me acostumar. O corte não foi largo mas foi fundo, eu teria ido à um hospital no Brasil com certeza. 
Agora.
A gente sempre escuta por aqui casos de gente que esperou horas no hospital por pouca coisa, uma colega de gastronomia que também cortou a mão entre o polegar e o indicador e teve que levar pontos esperou 5 horas na fila. Um colega de classe que sofre de enxaqueca perguntou para médica o que devia fazer quando tivesse crises fortes e ela disse que só se ele vomitasse sangue é que deveria ir ao hospital. 
Diferenças, diferenças...
O corte foi há +/- um mês de meio e a área ainda tá meio dolorida. E eu provavelmente ganhei uma cicatriz, mas isso é dos males o menor.
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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Nosso primeiro Halloween...


... foi sem graça. Para começar caiu numa quinta, para piorar choveu forte a noite inteira e por isso as "comemorações" passaram para a sexta, dia em que tivemos nossa primeira tempestade (é assim que chama?) de vento. Eles chegaram à 90km por hora, suficiente para levantar meu carrinho de compras (vazio claro) do chão, sim... porque já que os nossos planos foram frustrados, aproveitamos para ir ao mercado. Aaiii, como eu me sinto velha indo fazer compras numa sexta à noite!
A gente tinha até combinado de sair para ir ver a decoração das casas à noite, mas como nosso bairro é bem arborizado e deu no jornal que a população não deveria se proteger da chuva embaixo de árvores nem ficar muito perto delas, blá blá blá, deixamos para lá.
Eu me preparei oh...
Sem contar que ninguém, eu disse ninguém, veio bater na nossa porta pedindo trick or treat. E eu imigrante novata, doida para participar...

Eu sei que dentro dos prédio não costuma ter movimentação, mas aqui tem bastante criança e como nossa animatrice aconselhou que mesmo assim tivéssemos alguma coisinha em casa para oferecer, eu acabei me empolgando e coloquei até decoração na porta. 
No fim da noite dava para escutar dentro da minha cabeça "pué pué pué puééénn...". Bom, chocolate em casa de gordinho não é problema. Menos mal... 
As fotos tão fracas porque realmente pensamos em dar conta disso à noite. Paciência, ano que vem tem mais!



Para terminar segue um vídeo que achamos do Têtes à claques falando do Halloween. O povo daqui parece que não simpatiza muito com eles, mas esse eu achei engraçado! Espero que gostem.



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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Olha o Outono aí gente!

Pois é, ele chegou... O frio está começando as dar as caras! Por enquanto nada de absurdo, ainda dá para sair com casaco leve e uma blusa mais grossa por baixo. Ainda não estou nem usando segunda pele! Só sinto muito frio na orelha, mas depois que comprei meu protetor à la Princesa Leia, tá tudo certo. 
A cidade fica com um astral diferente, acho que é a combinação do colorido das folhas, a luz menos intensa e as roupas mais pesadas na rua. As folhas caindo são muito bonitas, especialmente para nós que viemos de um país tropical não estamos acostumados com isso.
Mas uma coisa em especial me chamou atenção, foi dentro das lojas que senti a maior mudança. Esse final de semana fomos na Simons pesquisar preços de casacos de inverno e parecia até outro lugar! Na verdade tava tão lotado que me senti em véspera de natal, só faltou Simone cantando. As lojas se transformaram, o estilo de roupa, as cores, as quantidades, os acessórios completamente diferentes! Impressionante como tudo muda. Quer dizer, a gente sabe que tudo tem que mudar e que vai mudar, mas quando acontece é que a gente se dá conta de como o povo daqui se prepara para esses meses. Mesmo os cardápios dos restaurantes são modificados, oferecendo opções mais pesadas e respeitando a sazonalidade dos alimentos.
Mas vamos às fotos porque eu sei que é disso que a gente gosta mais!



Desde que de o início do outono eu venho tirando fotos para publicar aqui. Elas estão em ordem cronológica.








Antes do fim do horário de verão, essa foto foi tirada às 8h.
Foi difícil de sair da cama, quando a gente acordava ainda 
estava bem escuro. Agora tem amanhecido bem cedo, 
umas 6:30, mas em compensação está começando a escurecer 
antes das 17:00.
Piadinha que achei na internet.


















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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Francisation dos meus pecados!

Acabou! Pelo menos por enquanto...  3 meses de curso, todo santo dia, durante o dia todo, cansa! E esse finzinho parecia que ia chegar o ano que vem mas não chegavam o fim das aulas. Nesse último mês em especial ainda teve bastante assunto, isso mais estudar para as provas acho que justificam meu sumiço do blog. Mas esta semana (de férias yay! \o/ ) prometo que teremos váaaarios posts!
Para começar que tal a própria Francisation?
Eram 20 pessoas na minha turma, 2 com nível muito bom, umas 4 muito mal e o resto na média. No fim das contas essas 4 o professor aconselhou que repetissem o curso (o que ainda é possível no 2, mas não no 3).
Acho que meu nível de francês evoluiu bastante, na verdade não tem nem comparação com o de antes. Quando as pessoas falam, se o sotaque québecois não for tão forte, dá para entender uns 80%. Claro que responder é mais difícil, dependendo do assunto falta vocabulário e a desgraçada da gramática me pega pelo pé. Eu tento não me martirizar com isso, visto que mesmo em português eu não sou excelente, daí querer ser boa em 3 meses de aula e em francês é muito né? Mas fico pensando se não deveria procurar um curso à parte para me ajudar nela. Veremos, talvez ano que vem.
Em 3 meses até que fizemos muita coisa, o curso nos levou para colher maçã, visitar o Biodôme, a Biblioteca Central, o Museu de história do Quebeque. 

Saída para colher maçãs
A turma quase sempre foi em peso e de forma geral, sempre foi um ambiente muito amistoso, mesmo com as diferenças culturais.
O que a grande parte de nós estranhou foi o professor, um russo de uns 50 e poucos anos, nem um pouco simpático ou caloroso. Não vou falar o nome dele aqui porque acho que não tem necessidade, mas "A" assustava meia sala e coagia a outra metade. Ele reagia com raiva e ficava irritado cada vez que a gente errava alguma coisa. E dava fora atrás de fora se pedíssemos para repetir alguma explicação. Respirava fundo, fungava e gesticulava a cada pergunta. Vejam, não é que ele não seja um bom professor. Ele é por sinal um excelente professor (contraditório, eu sei...). Mas a cada pergunta parecia que ele ia ter um troço, era um misto de falta de paciência com raiva mesmo. Aí chega a um ponto que a gente começa a se questionar se a sala toda estava mal assim e se as perguntas eram tão ruins. Lá pelas tantas acabamos descobrindo fora da faculdade da fama dele, amigos dos colegas que já foram seus alunos e falaram que foi exatamente do mesmo jeito. Soubemos até que uma turma em especial foi se queixar para a coordenação do curso que por sua vez deve ter dado uma chamada em "A". Ele melhorou o comportamento por alguns dias mas depois voltou ao habitual. Ou seja, a gente reclamar também não faria diferença. Tinha aluno que, para evitar de passar por isso, simplesmente não participava da aula. 
Já nossa animatrice, uma quebécoise, era justo o oposto e acho que isso acabou compensando um pouco. "M" deve ter seus 30/35 anos faz o estilo descolada e amiga da galera, dava risada junto, conversava fora da sala, aconselhava, brincava, na despedida da sala foi junto com a gente... 
Eu sei que nesse último mês, "M" nos perguntou o que estávamos achando do trabalho dela, que ela precisava fazer uma auto avaliação e queria saber se tínhamos algumas sugestões. Quase todo mundo elogiou e deram algumas ideias até que alguém disse, "é só continuar sendo você e não virar um "A"".
Claro que ela quis saber o que isso significava e a coisa explodiu! Com exceção de 2 alunos (1 russo que disse que entendia o ponto de vista do professor e que até ali ele não tinha visto nada demais. Que na Rússia ele já teve professores muito piores. Deve ser coisa cultural, sei lá; e uma outra, mas essa é só puxa saco de professor mesmo) a sala inteira sentando pau no professor. Acho que especialmente nós, os latinos, estranhamos bastante essa falta de ternura. Não me lembro de nunca antes na história deste país da minha vida um professor ter falado comigo daquele jeito. Claro que todo mundo é adulto e tem consciência de que se ele é assim é porque é grosso mesmo, então dane-se, mas se fossem crianças provavelmente teriam choros na sala...
Bom, depois desse desabafo com "M", que com certeza deve ter saído de lá e ido direto falar com professor, até que as coisas melhoraram. Alguns dias mais ou menos, mas não mais como antes. 
Tanto que no fim do curso a gente até se cotizou para comprar um vinho para ele, tipo fazendo as pazes. Mas ele acabou soltando sua última pérola: "vocês estão querendo me subornar (para terem boas notas na provas)?"
A gente podia ter ido embora sem essa, né?

Fotos da nossa despedida:



 
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domingo, 6 de outubro de 2013

Domingo que vem, Feijoada Brazuca em Montreal

Queridos leitores, é com muita felicidade que venho anunciar meu primeiro trabalho nas terras geladas!
Uma super feijoada bem caprichada que é para começar com o pé direito!
Domigo que vem, à partir das 11h espero todos no Café Nomad Station.
Comida e ambiente de primeira!
Bjocas!
Tereza

Nomad Station Café

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Colhendo maçãs


Oi Pessoal!
To vindo contar nossa experiência do final de semana passado, fomos colher maçã! Essa é uma atividade que quase todo quebéca gosta de fazer nessa época do ano. Tava cheio de famílias com muitas crianças alegres e saltitantes correndo entre as árvores. E eu, que adoro a natureza, achei uma delícia! Nada melhor que fruta fresquinha, tirada do pé na hora...
Só o que dia não estava muito bonito, mas pelo menos não choveu nem ventou frio.
A fazenda que escolhemos foi a Ferme Quinn, que fica aqui pertinho de Montréal e por isso o passeio pode sair um pouquinho mais caro que numa fazenda que fique longe da cidade.
O "ingresso"custa CAD 5,00 por pessoa e você pode comer quantas frutas conseguir aguentar! Mas se quiser também levar para casa, uma sacola repleta de maçãs que você mesmo vai colher, custa mais CAD 20,00. 
Quem nos levou lá foi um colega de trabalho do marido, ele disse que esse era um passeio que todo quebecois faz e que ele fazia questão de nos mostrar. Alugou um carro, veio nos buscar, passamos o dia com a família dele e na volta ainda paramos para almoçar juntos. Mais uma vez nota 10 no quesito simpatia pros locais!
A fazenda é uma graça, super organizada (pelo menos a parte turística dela era) e além das maçãs também dava para colher morango, abóbora e árvore de natal! Claro que pra cada coisa tem uma época certa do ano, mas eu só de olhar já fiquei com vontade de voltar. Tem um restaurante/loja charmoso logo na entrada da fazenda mas sem muitos atrativos, um celeiro cheio de animais e uma área com brinquedos fabricados ou criados com materiais usados no campo. Passeio mais lindo para criança impossível. 
Agora deixo vocês com as fotos!
Bom final de semana a todos!



Amigos!
Marido feliz da vida colhendo maçãs!




Eu explorando o campo


Marido guloso!









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