sexta-feira, 31 de maio de 2013

Passeando pela cidade em fotos

Universidade McGill:











Pela cidade:









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Lagosta, lagosta e lagosta - Menu de 3 passos no Loblaws

Loblaws é um mercado que fica aqui pertinho da casa dos amigos, ele na verdade faz parte de uma rede bem conhecida no Canadá, e apesar de ser um dos mais carinhos (e provavelmente por isso) tem umas coisas bem legais. Semana passada fomos lá dar uma volta (sim, somos desses que adoram ir ao mercado!) e vimos a divulgação de um curso de lagostas no próprio supermercado. 


Acho que Lagosta está na época aqui porque todo mercado que vamos está com lagostas em promoção, "Festival de Lagostas" e coisas do tipo. De qualquer forma fiquei super animada pois na UNIRIO, onde estudei gastronomia, o orçamento era baixo e só vimos os bichinhos na teoria. Por CAD 35,00 + taxas, o que deu quase CAD 40,00 para cada, nós teríamos uma aula completa onde serviriam 3 pratos!
Eramos uns 10 alunos, 1 Chef e 1 ajudante, a estrutura da cozinha padrão para uma sala de aula de gastronomia, cozinha e espelho no teto para mostrar o que tem dentro da panela e no balcão. Algumas coisas me chamaram atenção, como a tábua e cabo da faca serem de madeira, o que no Brasil é proibido pela vigilância sanitária, enfim...
A aula foi legal, fizeram uma entrada fria: era simples de lagosta com maionese feita "em casa", que estava boa; uma entrada quente: um bisque que esse sim estava ótimo; e o prato principal: lagosta oriental, que também estava boa mas que, como o próprio chef falou, era um prato para quem não era tão fã e queria uma receita diferente para testar (o que não é o meu caso).
Gostei muito do curso, só vi um defeito: pelo preço que a gente pagou devia ter rolado um vinho para harmonizar né?! 3 pratos de lagosta e nenhum vinho, sacanagem! hehehe
Em relação ao idioma, eles deram as receitas em Inglês e Francês e o chef traduzia algumas coisas que ele falava pro Inglês, e claro que na cozinha ele explicava e fazia, então basicamente o que eu perdi foram as piadas. Mas se fosse uma aula teórica eu ia estar muito lascada, ainda bem que a amiga estava lá para ajudar a traduzir e dar apoio moral!
No fim da aula aproveitei que já estava lá e fui tirar umas dúvidas como marca de faca profissional legal (Victor Inox ou Global Knife), se ele indica alguma loja para comprar utensílios profissionais (Ares)... Claro que quem perguntou mesmo foi a amiga né, não vejo a hora da francisação começar!   
Pelo que ele disse tem curso quase sempre e em diferentes dias da semana e sempre de coisas variadas, é só ir perguntar no atendimento ao cliente. Alguns a gente tem que pagar, outros são abertos, mas todos tem que se inscrever.
Mas sobre o curso de lagosta, repito, para mim só faltou o vinho!













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Levando o Alce para Casa

quinta-feira, 30 de maio de 2013

No, I Don't Speak French

Antes de virmos para cá tivemos que fazer mais uma escolha, ou estudávamos Francês ou conseguíamos juntar mais dinheiro para chegarmos aqui tranquilos, sim, porque mesmo tendo um padrão de vida legal e salário bom, com os preços que a Aliança estava pedindo e com o custo Rio de Janeiro não dava para brincar...  Como o marido foi quem deu a entrada no processo e é quem teria mais chance de conseguir um emprego logo, decidimos que só ele continuaria estudando e que aqui eu faria francisação em tempo integral. Coisas da vida, como é que a gente podia adivinhar que em 15 dias de Canadá Carlos já iria estar empregado (yeah!!!)! Que o marido é esperto e inteligente eu já sabia, mas não achava que ia ser tão rápido assim! Mas depois conto melhor como foi tudo isso.  
Bom, se a gente soubesse que tudo ia acontecer tão em tempo recorde eu poderia ter chegado aqui mais preparada, não que eu esteja reclamando, claro! Mas tudo bem, é hora de correr atrás do prejuízo. 
No terceiro dia de Canadá eu já me inscrevi no curso do governo, eu sei que ele só começa no fim de agosto mas não queria correr o risco de alguma coisa dar errado e eu ficar sem vaga, exagerada toda! Claro que para isso coloquei o endereço dos amigos em Ahuntsic como residência, o que conseguimos mudar sem problemas assim que fechamos o nosso contrato de aluguel em Outremont. Todos sabem que são 3 níveis de curso, sendo o mais básico o primeiro e o mais avançado o terceiro e que escolhendo a opção de estudo em tempo integral cada um deles tem duração de 3 meses. 
Enfim, hoje fui chamada para fazer o teste de nivelamento, eles dizem para você separar 2 horas para isso mas o meu no total durou 40 minutos contados no relógio! Nada demais, algumas peguntas simples, descreva isso, escreva uma carta e pronto, a moça me disse que eu estaria apta para o nível 2! Para falar a verdade não sei se gostei da notícia... Sinceramente do alto meu Francês "mim Jane, tu Tarzan" achei que iria pro 1, cheguei a pedir para ela porque acredito mesmo que uma boa base no fim faz diferença. Mas não teve conversa, ela disse que eu errei algumas preposições, mas que as estruturas das minhas frases e estruturas verbais estavam muito boas, então nível 2 será. Disse que pela minha profissão me aconselha comprar um dicionário ilustrado, que vai facilitar muito no reconhecimento dos alimentos e utensílios e no mais revisar conjugações verbais e claro, as benditas preposições. 
Sobre o local do curso disse que o ponto mais perto (para pessoas com nível universitário) era a Universidade de Montreal, então era para lá que ela estava me enviando, mas que isso era só uma indicação, que ela não tinha controle na decisão final. Por fim ainda disse que havia um nível 4 de curso, mas que este era só parcial e focado na parte escrita. E daí se despediu me dizendo "um bom dia para a senhora Madame e não se preocupe não que tu é nível 2 mesmo".
Daqui para frente é só ficar de olho no site e ver se surge alguma novidade!
Mais uma etapa concluída!

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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Assurance Maladie... Parte 2

Pois é, como foi dito no post anterior nós tínhamos que voltar no prédio da Assurance e terminar de dar entrada no nosso processo. Estivemos lá essa terça e não é que dessa vez o atendimento foi super rápido?! Em meia hora pegar a senha, fomos chamados, subimos, fomos atendidos e saímos! Assim, expresso.
Acho que a manha é essa mesmo, chegar lá cedo com o escritório abrindo, qualquer dia da semana mesmo segunda, pelo menos para gente funcionou!
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sábado, 25 de maio de 2013

Assurance Maladie

Oi Pessoal, aqui estamos nós para contar mais uma etapa da nossa adaptação! 
Os dias têm voado, chegamos há pouco mais de uma semana mas sinto como se fosse mais de mês! 
Bom, agora que já temos um teto, ou quase (a mudança só será dia 1° de julho) era hora de dar continuidade às nossas documentações. 
Para quem não sabe,  Assurance Maladie é o nome do seguro de saúde público do Quebec e é através dela que conseguimos a Carte Soleil, a carteirinha que temos que apresentar para sermos atendidos na rede pública de saúde. 


A regra diz que para que a gente possa dar entrada na Assurance, devemos provar que já temos residência fixa na província, e que à partir da data da entrada do pedido até a liberação dele existe uma carência de 3 meses (daí também a pressa em recolher toda a documentação, vai que a gente fica doente e está descoberto...).  
Enfim, passaportes, CSQ (documento que comprova que fomos selecionados pelo Governo do Québec), NAS (tipo CPF), papel de entrada no país (que comprova que fomos aceitos como residentes)  e contrato de aluguel de baixo do braço fomos lá. 

Meu amigo, minha amiga, se prepare para um pequeno chá de cadeira, estivemos lá ontem (sexta), chegamos às 13:45h e estava bombando. Esperamos por mais de uma hora, até o segurança cantar os números da senha e mandar a gente subir e chegando no escritório, mais uns 20 minutinhos de aguardo, para finalmente nos chamarem. 

Para finalmente um moço muito simpático nos atender, anotar tudo no computador mas deixar nosso pedido em stand by! O saco, viu! Eu já tinha cansado de ler nos blogs e no próprio material de boas vindas do governo que para dar entrada no seguro era só levar o contrato do ap, mas o cara encrencou que queria também um comprovante de endereço atual ou seja, da casa dos amigos! E não adiantou explicar que é provisório e que de qualquer forma não tínhamos esse tal comprovante porque simplesmente nunca recebemos correspondência nenhuma aqui. Mais essa, viu...
No fim ele disse que isso poderia ser resolvido com uma declaração solene dos amigos dizendo que estamos morando com eles, que só tinham que preencher tipo uma cartinha que ele mesmo nos deu já com os nossos nomes escritos. O único porém é que a assinatura tem que ser na frente de uma pessoa "responsável" (no Brasil o equivalente seria um notário), e que isso pode ser feito em uma delegacia, um banco ou até lá mesmo e que para dar entrada no pedido poderíamos levar o documento lá pessoalmente ou enviar por fax. Aí eu te pergunto, alguém ainda usa fax?? E ir para lá ficar mais 1:30 na fila? Uncool, moço, nada legal. No fim, para dar uma de brother ele disse que pela manhã cedinho, exceto nas segundas, tem bem menos gente. Bom, fazer o que né. Semana que vem teremos que voltar lá. 
De qualquer forma já nos encaminhou para tirarmos nossas fotos (CAD 10,35 cada, a serem pagos na hora, carinha né) que serão usadas no novo documento. 

Agora falta só a carteira de motorista, mas para ela o francês tem que melhorar e aí já é uma outra etapa...


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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Felizes moradores de Outremont - 1 semana de Canadá

Achar o nosso apartamento para mim era uma missão quase tão importante quanto arrumar um emprego, parece que a vida fica meio empacada até que a gente tenha um teto só nosso ou tenha para onde voltar depois de um dia cansativo. Os amigos estão sendo suuuper legais nos dando abrigo nesses primeiros dias e por mais que digam que não incomodamos a gente sabe que visita mexe com a rotina da casa. 
Então, já que o marido já está mandando currículo e eu já me inscrevi na francisação em tempo integral (isso deveria ser mais um post, não?), era hora de irmos em busca da nossa morada.
A gente queria um apartamento que fosse novo (porque acho que o aquecimento deve ser melhor durante o inverno, pressão da água, elevador, etc, etc... E porque o marido é alérgico a mofo e umidade) e que fosse bem localizado, com todos os serviços por perto. Claro que nem tudo que a gente quer é possível, ao contrário do que a Xuxa me dizia em suas músicas quando eu era pequena, e isso nós percebemos rapidinho quando vimos os valores dos alugueis para apartamentos nesse padrão. Não ia rolar...

Ahuntsic é um bairro um pouco mais afastado do centro e foi a nossa primeira ideia. Primeiro porque os nossos amigos moram aqui e depois desse tempo no Rio ficamos meio cansados de não ter companhia. Segundo porque os apartamentos são novinhos, vimos um com menos que um ano de construído! A desvantagem é que para tudo teríamos que pegar ônibus, visto que essa região em específico fica meio longe do metrô. Bom, de qualquer forma eu já ficaria bem feliz aqui, mas o marido não estava contente com a distância do metrô, então só por desencargo de consciência resolvermos ir dar uma olhada em Outremont.

Dos lugares todos que estavam na nossa cabeça Outremont parecia uma boa opção mas por ser tido como um bairro caro (e imigrante recém chegado, sabe como é? Não pode se dar muito ao luxo...) a gente acabava nem procurando direito no Kijiji por lá. Mas, de qualquer forma, decidimos ir pessoalmente conferir e ver qual é a do lugar. Achamos um apartamento que gostamos e marcamos uma visita. Sabe paixão a primeira vista? O bairro é uma graça, bem arborizado, com metrô, mercado, farmácias, lojas e mais um monte de coisas nas ruas principais, além de parques e muitos lugares pro marido fazer exercício ao ar livre, e as transversais com casas pequenas e bonitas, prédios baixinhos, parece rua de filme. Adorei e o marido então, gamou. Foi sair do metrô, dar mais uma volta que já deu pra ver pela cara dele que não tinha outro jeito, era ali que ele ia queria ficar! Só que quando chegamos no apartamento descobrimos que o 4 1/2 (2 quartos, sala, cozinha + o meio que é o banheiro) que queríamos já havia sido locado e agora só tinha disponível um outro 3 1/2 (um quarto). Eu meio que broxei na hora. A gente até subiu para dar uma olhada, mas depois de 3 anos morando num apt de 1 quarto, eu queria mais espaço para nós e para as nossas coisas, receber visitas, enfim... Acho que o administrador viu nossa cara de frustração e soltou algo como: calma galera, tenho outros 4 aqui por perto, querem dar uma olhada? Bom, já que estávamos alí, né? Fomos ver. Nos mostrou outros 2 , também 3 1/2, para finalmente chegar num prédio que fica praticamente na Avenue Van Horne. Assim, no 4º dia de Canadá, já tínhamos um endereço desejado, quase em tempo recorde! O apartamento não é o dos nossos sonhos, mas para primeira morada tá bom, a localização nem se fala e o bairro melhor ainda!
Ah, ponto pro administrador que foi muito gentil conosco mudando o tempo todo do Francês pro Inglês e vice-versa, conforme nossa dificuldade em perguntar e entender.
O que ficou de lição para nós é que apesar de muita gente, e até o guia do governo, dizer que a temporada de busca de apartamento vai de março à junho, em maio, pelo menos em Outremont, já quase não sobrou nada. A gente até vê umas placas nas ruas, mas eram de 3 1/2, 5 1/2, até 6 1/2. O administrador (que mais tarde nos contou que cuida de 100 apartamentos na região) disse que o boom de procura foi no mês passado, e que com esse que locamos ele só tinha mais outros 3 para oferecer (ou seja, pegamos o resto mesmo). Ano que vem começaremos mais cedo... 

A única coisa que me deixou triste nessa história foi a distância dos amigos, mas isso a gente vai dar um jeito...
Ruas de Outremont:

O primeiro esquilo a gente nunca esquece!






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sábado, 18 de maio de 2013

3 dias de Canadá - onde morar?

Depois da viagem super cansativa tudo o que eu queria mesmo era um bom prato de comida e cama! A gente já chegou aqui quase no "fim do dia". Entre aspas porque eram 20:00h mas ainda estava claro. Com o verão chegando os dias ficam bem mais longos! Desfizemos as malas e entreguei presentinhos a todos. Ainda bem que o livrinho que trouxemos para o baby fez o maior sucesso, e desde então eles não se desgrudaram! 
Eu estava muito a fim de escrever o post da chegada mas o cansaço não deixou, até que saíram algumas linhas mas daí o olho foi ficando cada vez mais pesado e desisti... Desculpem pela demora gente, mas eu merecia uma folguinha, né?
No dia seguinte, um pouco menos cansados mas ainda ressacados da viagem, acordamos e fomos direto ao Service Canada tirar o nosso NAS (como o CPF do Brasil). Nada muito complicado, ela só pediu os passaportes, o papel de entrada no país, perguntou mais umas coisinhas, nosso endereço e pronto! A carteirinha deve chegar em algumas semanas, mas já saímos de lá com os nossos números. Em meia hora no máximo resolvemos nossa vida lá. 
Aproveitamos que estávamos no centro e já fomos comprar os nossos chips de celular. Optamos pela operadora Koodo, com planos pré-pagos. Para quem não usa muito celular vale muito a pena, pois pagamos 15 dólares por mês para o plano de base (apenas mensagens ilimitadas) e quando quiser dá pra comprar adicionais (boosters) para voz e dados. Compramos 500MB de dados, que funciona muito bem e 100 minutos de ligações para qualquer lugar no Canadá. Vale lembrar que aqui os minutos são consumidos tanto ao ligar quanto ao receber. Os adicionais são comprados quando quiser e tudo que não for usado no mês passa para o próximo sempre que se renova o plano de base e nunca expiram. A gente não consumia nem a metade disso no Brasil, então acho que vamos ficar muito tempo com essas linhas, isso se não ficarmos definitivamente, sei que por enquanto está sendo mais do que suficiente.
De lá demos mais uma voltinha no centro mas começou a chover e um ventinho friiio a chegar. A gente ainda estava bem casado, e somos retirantes do nordeste, cara... heheh Sair de 35 e vir para 10 graus com chuva e vento, sem adaptação fez nos fez dar o dia na rua como concluído e voltarmos para casa.
Ontem e hoje basicamente procuramos apartamento. O marido já conhecia Montréal mas eu sou novata na cidade, então ele resolveu me apresentar os bairros onde estávamos pensando em morar.
Só para vocês entenderem o que a gente quer vai uma explicaçãozinha: nós somos de Recife e lá para tudo você tem que usar carro, ir ao mercado, padaria, academia. Pedestre não tem muita vez não, tudo fica longe demais para isso. Já no Rio, onde moramos por 3 anos, um aspecto que me agradava eram as ruas comerciais/residenciais. Lá a gente morava em cima de um mercado, ao lado de uma farmácia  em frente a uma Americanas, perto de Lotérica e mais um monte de outras coisas e a 700m do Metrô, e ficamos meio que mal acostumados com isso. Hoje para ir no mercado pensar em caminhar, pegar um carro ou ônibus parece meio esquisito para gente, queríamos tentar achar um lugar aqui onde as coisas ficassem o mais perto possível de nós. Somos um casal jovem e ainda sem filhos. O mais importante pra gente é localização e se não for pedir muito um apartamento que não seja muito antigo porque o marido é alérgico. 
Os nossos amigos moram em Ahuntsic, o bairro é legal, bem arborizado, bonito, boa oferta de transporte, o prédio deles é em frente a um parque, mas para chegar no metrô ou mercado do ponto onde estamos, tem que pegar ônibus. Como gostamos do bairro e queríamos morar perto de alguém conhecido decidimos tentar também procurar algo mais perto das estações de Metrô daqui. No Plateau eu vi muita loja, mas mercado e farmácia pertinho eu não achei. Provavelmente procuramos errado, vai saber... Eu gostei de Ville Marie (centro), tudo bem pertinho, mas não sei como é lá à noite, se fica tudo vazio, tipo jogado às moscas. Será? Amanhã temos 2 visitas à apartamentos, uma em NDG e outra em Outremont. Vi os arredores no Street View mas ainda não conheço.
Alguém tem alguma dica de bairro ou até trechos de ruas onde a gente possa procurar?
Estamos usando o Padmapper.comKijiji e o Craigslist
Seguem fotinhas que tiramos hoje no parque aqui pertinho e da varanda do apartamento onde estamos:








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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Oui, o Alce finalmente chegou em casa!

Antes de mais nada, família, chegamos e estamos bem. Podem ficar tranquilos, no fim deu tudo certo (é, no fim mesmo. Mas calma que eu vou explicar tudo...)
Como diria Ariano Suassuna, só existem dois tipos de viagens de avião: as de desastre e as tediosas. Ainda bem, a nossa foi do segundo tipo (mas quase que virava do primeiro, porque a vontade era de esganar um)!
Bom, chegamos no aeroporto de Recife as 15h e fomos direto para o quiosque da PlasticBag embalar as bagagens que seriam despachadas, aproveitei, comprei meu saquinho para líquidos. Arrumei a mochila rapidinho, passaportes na mão e fomos direito despachar as malas na TAM. Aí começou o primeiro estresse do dia: digita, digita, digita, confere documentação, vistos e tome digitar mais e mais. E demora, e demora. Até que o marido impaciente pergunta "Ow dona moça, porque que tá demorando tanto? Tudo certo aí?". Para resumir a história a balconista não estava conseguindo nem registrar os 3 trechos como uma só viagem, nem o sistema reconhecendo as siglas das cidades e aeroportos para onde iríamos. Eu sei que demoramos uns 40 minutos em pé, até que ela resolveu levantar e ir perguntar para alguém. Mais 10 minutos depois volta e ela com a solução para finalmente e despachar as bagagens. Ufa! Agora corre para embarcar porque já estão chamando para entrar no avião.
Nessa hora eu fiquei até agradecida pela demora da moça da TAM porque assim não deu tempo de ter aquelas despedidas sofridas, comigo e a minha mãe chorando como se não houvesse amanhã! Sangue italiano nas veias, sabe como é o drama... Mas até que não foi tão mal, perto de todo o potencial de lágrimas dela, hehehe! Beijo Mãe! Sem contar que no dia anterior nós conversamos e falei com a sogra também pedindo para maneirarem. Eu sei que distância é ruim, que ninguém gosta, mas credo gente, ninguém ta indo pra forca. Estamos felizes e indo em busca de algo melhor. Podem ficar tranquilas que se não der certo a gente sabe o caminho de casa, pode deixar que a gente volta. Não vamos ficar sofrendo à toa. No fim das contas Mama Lu até deu uma choradinha mas nada demais e a sogra foi uma lady, se comportando direitinho.
Corremos para a sala de embarque, e quando chegamos lá já estavam todos entrando. Voo tranquilo, 3 horas mais tarde chegamos em SP. Não precisamos pegar as malas, mas tivemos que sair da sala e ir fazer o check in novamente na American. 
Segundo estresse do dia: Chegando lá a moça do balcão me fala que tem um problema na minha bagagem, naquela confusão de Recife registraram minhas 2 malas com o mesmo código, como se fosse só uma. Aí eu pensei, pronto me lasquei! Ai meu Pai! Rádio para lá, rádio para cá. Pronto senhora, tudo resolvido, acharam as suas 2 bagagens, elas estão mesmo com códigos iguais, mas pode ficar tranquila que as duas embarcaram. Eu não sei vocês, mas quando alguém me diz "pode ficar tranquila" e não me mostra o trabalho pronto, fico logo desconfiada... Já fui pro próximo voo rezando para que se alguma extraviasse  fosse a caixa e não a minha mala com todas as roupas dentro. Ainda bem que por via das dúvidas deixei na mala de mão algumas peças, assim se desse problema não precisaria sair do aeroporto direto para comprar roupas, pensei.
8 horas mais tarde e uma noite muito mal dormida, começa o terceiro estresse: chegamos em Miami e não sei porque cargas d'água (acho que era greve dos funcionários) só tinham 3 guichês para fazer a imigração de toda a galera, e os voos não paravam de chegar. Demoramos 1:30h em pé para sermos atendidos, e claro que perderíamos o próximo voo que seria dali a meia hora. Cansados, com sono, dormindo sentados (classe econômica é fogo...), comidinha muito mais ou menos, 1:30h em pé na fina eu já estava começando a perder a esportiva. Mal sabia eu que ainda vinha mais coelho dessa cartola. 
Quando finalmente conseguimos ser atendidos pela imigração em Miami, o oficial carimbou meu passaporte mas reteu o do marido! E nos mandou para uma sala cheia de latinos (não sei se coincidência...) e nos mandou aguardar para maiores verificações. No fim da história acho que eles escolhem isso aleatoriamente  mas poxa, assusta. Depois de mais 1:30h esperando, um policial de sobrenome latino nos chamou para uma sala e começou a fazer um monte de perguntas. Qual seu nome, de onde você é, o que você veio fazer nos Estados Unidos, quanto tempo vai ficar aqui, porque você está indo para o Canadá, como você conseguiu esse visto, quem te deu essa ideia de ir para o Canada, com o que você trabalha, vocês são casados, (agora para mim) qual seu nome, com que você trabalha, porque você está indo com ele, você quer mesmo ir para o Canadá... Daí ele deu mais uma olhada nos passaportes e nos liberou. O marido perguntou se eles podiam explicar porque fomos parados mas o policial simplesmente disse que não podia dizer.
O marido tem um nome bem comum e os dois sobrenomes mais comuns entre os brasileiros, fiquei com medo só dele ser confundido com alguém, vai saber! Mas acho que eles escolhem mesmo randomicamente. Teorias de conspiração à parte, agora sim a gente tinha perdido os voo de vez, tivemos que ir buscar as nossas bagagens, passar todas elas pelo raio X e fomos remarcar nosso voo na American, o que conseguimos sem nenhum problema. Ligamos pros nossos amigos para avisar que iriamos nos atrasar e para a sogra que contaria para a mãe, só para não ficarem preocupadas, mas decidimos não contar tudo de vez. Imagina as duas sem entender direito o que estava estava acontecendo! Minha mãe e a pressão alta são intimas, não ia rolar... 
A gente tava morrendo de fome, já era hora do almoço para nós, mas preferimos entrar logo na sala de embarque e foi o melhor que fizemos. Eu nunca tinha ido aos EUA, então não sabia o que esperar, mas é enooorme lá dentro, cheio de restaurantes. Como ainda tínhamos 1hora antes do voo, deu para comer com calma.
Finalmente embarcamos, mais 3:30h até Montreal, essa brincadeira cansa, viu?! Fizemos a imigração aqui sem problemas ou dramas, achei rápido até. E a melhor imagem do dia foi ver o nosso amigo lá nos esperando!
Estamos em Ahuntsic, na casa de amigos brasileiros muito queridos que nos acolheram com muito carinho, incluindo o bebê da casa.
Então é isso, o Alce está em casa!


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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Vidas interessantes...

...acho que temos!
É hoje gente, o próximo post já será em Montreal!!!!!!!
Au revoir Brésil!


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